Perguntas frequentes

Carcinoma é o tipo de câncer que tem origem na mutação das células epiteliais, que são as células presentes na pele e nos tecidos que revestem o corpo. Cada órgão tem células epiteliais particulares que podem desempenhar funções, como proteger, secretar substâncias, reconhecer odores, produzir ácidos, entre outras. A função da célula epitelial varia de acordo com a sua localização, e quando esse tipo de célula sofre alterações que dão origem ao câncer, chamamos de carcinoma.

A metástase ocorre quando a célula cancerígena se desprende do lugar de origem do tumor e se desloca pelos vasos sanguíneos e sistema linfático, atingindo outras partes do corpo.

Durante o tratamento, o medicamento também agride algumas células saudáveis, deixando o organismo mais frágil e podendo causar reações como: anemia, fraqueza, fadiga, constipação, diarreia, inflamação da mucosa, dor abdominal, náuseas, vômito, perda de apetite, queda de cabelo, escurecimento da pele, sangramento e febre.

Essas reações são comuns, então fique atento e relate ao seu médico para que ele te oriente sobre como lidar com os efeitos.

É comum achar que o paciente em tratamento oncológico deve permanecer em repouso absoluto, evitando esforços físicos de qualquer natureza. Mas esse pensamento pode levar a uma premissa falsa de que quanto mais descanso maior a redução da fadiga, sintoma que atinge mais da metade dos pacientes em tratamento.

Muito pelo contrário, estudos comprovam que a prática regular de exercícios ajuda a melhorar a disposição e qualidade de vida do paciente, mas é preciso procurar a orientação do seu médico antes de iniciar qualquer atividade. No caso de pacientes anêmicos ou com nível de plaquetas abaixo do normal, a atividade física não é recomendada.

O principal cuidado na hora de escolher um exercício é pensar em algo que seja prazeroso e não cause desconfortos, tendo em mente que a frequência é mais importante que a intensidade da atividade.

A quimioterapia é o tratamento que age sobre as células que formam o tumor, destruindo, controlando ou inibindo seu crescimento desordenado.

A aplicação do medicamento geralmente ocorre por via oral ou diretamente na corrente sanguínea, nos músculos ou na pele, dependendo do tipo de tumor e do medicamento utilizado. Mas existem outras formas de aplicação menos frequentes.

O tempo também varia conforme o tipo de tratamento e, após o ciclo da quimioterapia, o paciente passa por um período de descanso para que o organismo se recupere dos efeitos colaterais. Uma avaliação ocorre periodicamente para determinar se o tratamento está sendo eficiente ou se precisa ser substituído.

Neoplasia é quando as células do corpo sofrem alterações e começam a se multiplicar de forma desordenada, dando origem aos tumores benignos ou malignos (câncer). Nos tumores benignos a evolução é mais lenta e não corre o risco de se espalhar pelo corpo, podendo ser solucionada com cirurgia. Já nas neoplasias malignas, também chamadas de câncer, as células crescem rapidamente e podem se infiltrar em tecidos vizinhos.

Quando um tumor é curado e, tempos depois, o câncer volta a se manifestar no paciente, esse fenômeno é chamado de recidiva. É a recorrência da doença, que pode se manifestar em diferentes locais.

Se as células cancerosas reaparecem no local de origem do primeiro tumor, chamamos de recidiva locorregional. Se o câncer se manifesta em órgãos ou tecidos distantes do tumor de origem, chamamos de recidiva metastática à distância.

Alguns tipos de quimioterapia agridem as células responsáveis pelo crescimento do cabelo, por isso ocorre a queda. Nesses casos, ela começa entre 2 ou 3 semanas após o início do tratamento, podendo afetar todo o cabelo ou apenas uma parte dele, além dos pelos do restante do corpo.

Evite secadores, chapinhas, tinturas e produtos químicos para alisamento. Use shampoo suave, toalhas macias e bloqueador solar para o couro cabeludo. Procure cortar o cabelo aos poucos, assim, você terá a sensação de controle sobre a queda. Você também pode optar por usar perucas, chapéus e lenços.

E não se preocupe, pois o cabelo volta a crescer ao final ou até durante o tratamento.

A principal mudança na vida sexual do paciente é psicológica. O paciente em tratamento oncológico, principalmente nos casos em que o câncer provoca mudanças físicas, pode sentir receio ou vergonha de ter relações íntimas, e esse bloqueio emocional pode provocar desconforto. É muito importante que o paciente recupere sua autoestima e tenha em mente que pode levar uma vida completamente normal se cuidar corretamente da saúde.

Dependendo do tipo de câncer e dos medicamentos utilizados no tratamento, podem ocorrer alterações no nível hormonal que causam desconfortos físicos ou perda de interesse sexual.

O uso de preservativos é essencial, principalmente para pacientes que utilizam medicamentos que alteram a imunidade. No caso das mulheres, é recomendado evitar a gravidez durante o tratamento.