Linfoma é o tipo de câncer que atinge o sistema linfático, responsável por produzir e conduzir pelo corpo as células (linfócitos) que defendem o organismo contra doenças e infecções. Esse sistema fica espalhado por todo o corpo e tem maior concentração no pescoço, axilas, virilha e ao redor dos órgãos.

Quando um linfócito sofre alteração e se torna uma célula maligna, ele começa a crescer desordenadamente, dando origem aos linfomas. Os linfomas são divididos em dois tipos: linfoma de Hodgkin ou linfoma não-Hodgkin. Essa diferenciação ocorre de acordo com as características das células malignas. No linfoma do tipo não-Hodgkin, as células afetadas são os linfócitos do tipo B e T, enquanto que no linfoma de Hodgkin as células B que sofrem alteração dão origem a clones que se transformam em células Reed-Sternberg (células gigantes e com muitos núcleos). Esse segundo tipo é mais comum em pessoas jovens (20 a 40 anos).

O linfoma não-Hodgkin é mais comum em pessoas mais velhas (+ 60 anos) e pode ser classificado de acordo com a agressividade e a velocidade de evolução. Ele pode ser indolente, de crescimento lento, ou agressivo, quando o crescimento é muito rápido e necessita de tratamento imediato.

Os fatores de risco, nos dois casos, são: sistema imunológico comprometido, infecção pelo vírus HIV ou pela bactéria H. Pylori, doenças genéticas hereditárias, histórico familiar de linfoma e exposição a químicos, como herbicidas e pesticidas. O linfoma pode provocar ínguas indolores (principalmente nas axilas, pescoço e virilha), inchaço na barriga, tosse, falta de ar, dor na região do tórax, suor noturno, febre, perda de peso sem motivo aparente e coceira na pele.

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